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TEMPORADA DE OUTONO 2023 DO TEATRO DA PEDRA COMEÇA NESTA QUINTA (01/06)

O evento conta com espetáculos da casa e de outros municípios, além de um giro por São João del-Rei e distritos

Conectar São João del-Rei por meio da arte é a aposta do Teatro da Pedra para a sua Temporada de Outono 2023, que vai de 1 a 18 de junho e promete surpreender com duas iniciativas paralelas. 

 

A primeira prevê apresentação da casa e de convidados na sede do Teatro da Pedra. A segunda, um giro por São João del-Rei e seus distritos, com apresentações do espetáculo Partidas, sempre gratuitas.

 

“Um dos pilares do Teatro da Pedra é facilitar o acesso do público à arte”, afirma o diretor do grupo, Juliano Pereira, sintetizando a proposta da temporada para este semestre.

 

De portas abertas

Na sede do Teatro da Pedra, as apresentações ocorrerão na primeira e na terceira semana de junho, sempre de quinta a domingo. De quinta a sábado os espetáculos serão realizados às 20h e, aos domingos, às 19h. 

 

Além de Partidas, do próprio Teatro da Pedra, entram na programação espetáculos de  grupos de Belo Horizonte, Sete Lagoas e São João del-Rei. A inteira sai por R$ 30 e a meia, R$ 15. Um dos espetáculos é gratuito. 

 

Conectando SJDR

O Teatro da Pedra vai apresentar o espectáculo Partidas no centro histórico de São João del-Rei, mais precisamente no Largo do Rosário, e em mais dois distritos da cidade: Rio das Mortes e Caquende.

 

Confira a sinopse dos espetáculos:

Partidas
Teatro da Pedra

O espetáculo Partidas vem arrebatando corações por onde passa ao dar voz àquelas que cuidam, zelam e amam, mas que quase nunca são ouvidas: as mulheres do interior que deixam suas famílias para ganhar a vida nas cidades grandes!  

O espetáculo foi gestado a partir de histórias reais. “Há diálogos que reproduzem os depoimentos de forma literal, mas também há construtos de ficção, balizados pela experiência de vida dos atores, que ajudam a tecer as histórias e a forma com que os caminhos dos personagens se cruzam”, explica o diretor, Juliano Perreira.

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 A rua, a lama a santa
Carroça Teatral

Peça do grupo Carroça Teatral, de Sete Lagoas. Envolvidos pelo jeitinho mineiro de ser o casal Mariana e Zé Brumado, imbuídos de amor e paixão, enfrentam o coronel Bento Rodrigues, pai de Mariana, assumindo o namoro em meio a cirandas, batuques, congado e a musicalidade peculiar de Minas Gerais, que acaba por fazer Bento Rodrigues abençoar aquela união.

 

A felicidade do povo mineiro, retratada no enlace amoroso, embarca na Maria Fumaça calçando uma viagem pelas montanhas de Minas em tom de lua mel. Logo toda a alegria é interrompida quando o casal se depara com a depredação causada pela exploração do minério de ferro nas serras e montanhas do estado. Veio o estouro das barragens de rejeito, em meio aos escombros a imagem da santa encontrada. Revolta, luta, justiça e fé, no esteio de esperança em dias melhores. Mariana e Brumadinho perderam tudo... debaixo da lama ainda tem corpos...

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Tárrega no cavaquinho
Pablo Araújo

O recital Tárrega no cavaquinho, do músico Pablo Araújo Fernandes, é uma homenagem ao grande compositor e violonista espanhol Francisco Tárrega, mas com uma abordagem única e inovadora: o uso do cavaquinho como instrumento principal.

Em uma apresentação repleta de virtuosismo e sensibilidade, Pablo interpreta algumas das mais belas composições de Tárrega, como Lágrima e Capricho árabe, adaptando-as ao seu estilo próprio e à sonoridade peculiar do cavaquinho. O público é transportado para um universo sonoro surpreendente, onde o virtuosismo do violão se encontra com a delicadeza e o brilho do cavaquinho, em uma experiência musical emocionante e única.

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Motriz: um concerto para voz e afetos
Juliana Mota (espetáculo gratuito)

O espetáculo é uma travessia sonora na escuridão que convoca diferentes modos e texturas da oralidade: canções, falas, choros, risos, soluços e suspiros. Em cena uma voz-mulher-negra dispara um fluxo de músicas e palavras que adentram a memória dos espectadores em torno dela. 

A experiência da escuridão transforma radicalmente a relação de escuta entre a atriz e os espectadores, potencializando a produção de imagens mentais do espectador e despertando seus conteúdos íntimos. Trata-se menos de representar o mundo interior da mulher em cena do que criar um espaço de imersão, uma paisagem mental criada através de uma experiência meditativa e imaginativa.

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O sonho de um homem ridículo
Companhia Lúdica dos Atores de Belo Horizonte

O espetáculo propõe uma imersão no mundo fantástico de um dos maiores escritores da humanidade. Em cena o ator Leo Horta, formado pela academia russa de teatro, propõe, através de uma interpretação intensa, um diálogo entre o mundo fantástico do autor e as reflexões de um homem comum. 

 

O personagem mergulhado em reflexões sobre as contínuas frustrações em sua vida, bem como a falta de significado e propósito no mundo que o rodeia, adormece na poltrona diante do revólver carregado, após decidir acabar com sua própria vida. inicia-se então um dos sonhos mais fantásticos da literatura mundial.

Apesar de se tratar de um assunto delicado, como é o suicídio, este tema apenas inicia um processo de reflexão que leva o espectador a pensar sobre o sentido da vida, a existência ou não do além vida, a força da empatia e o amor como um grande valor universal.

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Experimento 1: masculino?
Cris Diniz

A estética de palco vazio - com apenas uma caixa de madeira – vem ao encontro dessa proposta mais intimista, onde vontades e inquietações que povoam o pensamento do ator personagem são levadas para a cena. As imagens e sensações são formadas pelas confidências do artista e do ser humano que busca entender qual lugar ocupa nessa sociedade. A trajetória de vida de atores são fonte de pesquisa que alimentam a criação.

“Experimento 1: masculino?” é um espetáculo que aborda questões relacionadas à formação masculina, que parte da criança que tem empatia para um adulto com ego frágil e flagelado, gerando uma pessoa violenta e insegura. O espetáculo discute o que é ser masculino e como se dão as relações sociais a partir deste “ser homem” e do que é esperado dele. Traz mais um olhar para as discussões de direitos e respeito à diversidade. Pensa também em um machismo que além de todo dano causado às mulheres e à sociedade, também adoece os homens.

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Parcerias

As apresentações realizadas na sede do Teatro da Pedra têm o patrocínio da Cemig e da Marluvas, por meio da Lei Estadual de Incentivo à Cultura. 

As apresentações do giro por São João del-Rei têm o patrocínio da AMG, Bozel, Kinross Paracatu e Vallourec, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura.

Ingressos

Mais informações e venda de ingressos: (32) 3373-3580 e 98866-4585

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